É, no último dia 06 de outubro de 2011, perdemos Steve Jobs.
Falar aqui sobre sua trajetória seria incoerente, não sou jornalista para fazê-lo. É possível conhecer um pouco mais sobre a vida de Steve Jobs em seu livro “A Cabeça de Steve Jobs“.
Quero falar aqui, um pouco sobre o que entendo por Steve Jobs.
Na década de 80, mais precisamente em 1982. O Brasil vivia uma grande recessão econômica, o mercado de brasileiro era totalmente fechado (o que chamavamos de reserva de mercado). Nesta época, o Brasil começou a produzir através da empresa Prológica, clones dos micro computadores da linha TRS-80 estadunidense, sob o nome geral de CP (de Computador Pessoal), para quem viveu esta época, lebrará dos computadores da série TK também. Nesta época a empresa Prológica chegou a ocupar o terceiro lugar entre as empresas nacionais deste ramo.
Enquanto isso, nos EUA, o jovem Steve Jobs já havia criado 3 computadores, o Apple I, o Apple II e o Lisa (homejagem a sua filha) e estava preste a lançar o que seria a revolução na vida de todos nós, o Macintosh.
Depois disso, em 1985 o gênio é afastado da empresa que fora o fundador. Isso poderia ter sido considerado uma rasteira por muitas pessoas, mas não para Jobs. Ao sair, cria as empresas Next e Pixar. Empresas que mudariam a forma como vemos o mundo. A primeira desenvolveu computadores melhores, com interface gráfica mais bonita, a segunda, produtora de desenhos animados como Toy Story, Procurando Nemo, Formiguinhas, Monstros S/A., etc.
Com estas duas empresas, Steve Jobs ganhou muito dinheiro, a primeira vendida para a Apple num momento de crise (a qual trouxe também Jobs para o comando), a segunda vendida para niguém menos que a Disney.
Novamente sobre o comando da Apple e com a bagagem de conhecimento das empresas anteriores, Jobs inovou pra valer. Criou computadores mais visuais, agradáveis aos olhos. Mudou a forma como escutávamos músicas, através da criação do Ipod, mudou o nosso modelo mental sobre telefones celulares, através da criação do Iphone e mudou drasticamente a forma como várias mídias podem coexestir num único equipamento, através da criação do Ipad.
Steve Jobs era avesso a pesquisa de mercado, ele não gastava nenhum centavo tentando descobrir o que o consumidor precisava, ele simplesmente criava o desejo e o colocava no mercado. Literalmente um visionário, assim como outros, como Benjamin Franklin (que introduziu a eletricidade em nossas vidas), Thomas Edison (que introduziu a Luz eletrica, o telefone, o carro elétrico, o fonógrafo e outras), Henry Ford (que inventou o carro a combustão), entre outros.
Steve Jobs deixará saudades com suas excelentes apresentações, suas inovações e sua genialidade.
Depois de Steve Jobs, provavelmente outros virão, mas nenhum com a visão de futuro do gênio.
‘a evolução tambem tem outro nome e esse nome é steve jobs’