Autópsia em Michael Jackson

Mais comentários maldosos e especulativo. O tabloide britânico “The Sun” publicou nesta segunda-feira (29/06/2009) supostos detalhes da autópsia do cantor norte-americano Michael Jackson, morto na última quinta-feira (25/06/2009). Segundo o tabloide, Michael Jackson pesava apenas 51 quilos, tinha comprimidos parcialmente dissolvidos no estômago e apresentava várias costelas quebradas. No final da manhã, o site de celebridades “TMZ”, que noticiou em primeira mão a morte do astro, contestou a reportagem, afirmando que a história é “completamente falsa”.

De acordo com as informações do jornal britânico, que se refere ao primeiro exame “post-mortem” realizado no corpo de Michael Jackson, o cadáver do “rei do pop” era quase um esqueleto e estava muito deteriorado. Ele não havia comido nada e só tinha comprimidos no estômago, aparentemente ingeridos antes da injeção de analgésicos que teria causado a parada cardíaca que o matou.

Como resultado dos esforços para reanimá-lo, o cantor, de 50 anos, apresentava várias costelas fraturadas e quatro marcas de injeções em torno do coração, realizadas com o objetivo de injetar adrenalina. Além disso, Michael Jackson tinha ficado praticamente careca e, de fato, usava peruca, indica o “Sun”.

Os legistas também encontraram hematomas nos joelhos e tíbias do cantor, assim como nas costas, que poderiam ser as sequelas de uma recente queda. Ainda segundo o jornal, o corpo do cantor estava cheio de cicatrizes cirúrgicas provocadas por pelo menos 13 operações estéticas.

“A família e os fãs de Michael Jackson ficarão horrorizados quando se derem conta do péssimo estado no qual ele se encontrava”, declarou ao jornal uma fonte próxima à estrela. A família de Michael Jackson decidiu fazer uma segunda autópsia neste final de semana, independente da realizada pelo IML de Los Angeles.

O “The Sun” publicou dados da autópsia depois que o médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray, ficou no fim de semana passado em liberdade e livre de suspeita, após o interrogatório de três horas ao qual a Polícia lhe submeteu.

A porta-voz do doutor, Miranda Sevcik, disse que Murray respondeu a “todas e a cada uma das perguntas” realizadas pelos policiais, que trabalham para esclarecer os motivos da morte do cantor, da qual o médico foi testemunha presencial. De acordo com o jornal britânico, a família de Michael está preparando um processo multimilionário contra o médico.

O mistério paira sobre as causas exatas da morte do ídolo. De acordo com o Los Angeles Times, que citou fontes envolvidas na investigação, a segunda conversa entre a polícia e o médico da estrela, Conrad Murray, que seria a última pessoa a ter visto Michael Jackson vivo, não permitiu estabelecer nenhuma “prova flagrante” de sua eventual responsabilidade na morte do cantor.

Segundo diversos testemunhos, Murray teria aplicado ao astro uma injeção de Demerol, um poderoso analgésico, pouco antes de sua morte, na quinta-feira.

O advogado do médico, no entanto, negou que ele tenha dado qualquer analgésico ao cantor antes de sua morte. Segundo Edward Chernoff, as informações segundo as quais Murray teria injetado em Michael Jackson um poderoso analgésico pouco antes de sua morte são “totalmente falsas”.

“Não houve Demerol, nem OxyContin”, afirmou o advogado ao jornal Los Angeles Times, que publicou as declarações em seu site.

O cardiologista “esclareceu algumas incoerências” referentes à morte de Jackson, afirmou a porta-voz do médico, Miranda Sevcik, em comunicado publicado na noite de sábado. “Os investigadores disseram que ele não é de forma alguma considerado como um suspeito, mas apenas como uma testemunha desta tragédia”, ressaltou.

Autópsia

A segunda autópsia, pedida sexta-feira pela família, foi realizada sábado, mas os resultados ainda não são conhecidos, segundo o Los Angeles Times. Os resultados preliminares da primeira necropsia, efetuada sexta-feira, permitiram descartar um ato criminoso. Porém, o instituto médico-legal destacou que as conclusões definitivas, sobretudo as análises toxicológicas, só serão conhecidas dentro de “quatro a seis semanas”.

A ex-babá dos filhos de Michael Jackson, Grace Rwaramba, afirmou à imprensa britânica ter feito diversas vezes uma lavagem estomacal ao cantor, para livrar seu organismo dos coquetéis de analgésicos que tomava.

Neste domingo, David Axelroad, principal conselheiro de Barack Obama, declarou à rede NBC que o presidente americano preferiu escrever diretamente à família de Michael Jackson para expressar suas condolências do que fazer uma declaração pública.

“O presidente escreveu e compartilhou seus sentimentos com a família, por considerar que era a melhor maneira de agir”, explicou Axelroad, respondendo aos questionamentos sobre a ausência de declarações públicas de Obama sobre o falecimento do artista.

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